sábado, 22 de novembro de 2008

Origem das cartas de baralho e como surgiram!


“As cartas de baralho foram criadas no ano 1392, para uso do rei Carlos, da Franca, quando sofria de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de Seus mandamentos.

Para a sua criacão maligna, escolheu figuras bíblicas, tais como: o rei representava o diabo, a dama representava Maria, a mãe de Jesus. Assim, de modo blasfemo, fez de Jesus o filho de Satanás e de Maria. Copas e ases representavam o sangue de Jesus; o valete representava o próprio Jesus; paus e outros símbolos representavam a perseguicão e destruicão de todos os santos. Seu desprezo pelos Dez Mandamentos foi expresso pelo número 10 de suas cartas.”

Não sou nenhum fanático por jogos de carta. Se a minha opinião vale alguma coisa: a maioria dos jogos de carta são bem… fraquinhos. Mas esta lenda citada aqui é bem interessante. Fato é que a verdade é mais contundente: A origem das cartas de baralho ainda é bastante disputada.

O que sabe-se hoje é que os jogos de carta já existiam no Século 9 na China sob a dinastia Tang. Cartas já eram impressas nessa dinastia juntamente com os primeiros livros - tanto que a palavra Chinesa pái (?) é usada para “papel” e também para “carta” (de baralho).

Não se sabe ao certo quando as cartas chegaram na Europa. Existe muito pouca probabilidade que tenham sido inventadas na Europa de maneira independente uma vez que as cartas mais antigas registradas do continente se parecem - e muito - com cartas Indianas e Egípcias (Mamelucas). Além do mais, não existem referências às cartas que predatem a influência Mameluca. O baralho Mameluco predata o Europeu e já possuía a forma que temos num baralho moderno. Se esta teoria estiver certa, o baralho, na forma que temos hoje, seria uma criação do século 13 de origem Mameluca.

No século 14, as cartas se espalharam rapidamente pela Europa e foram sofrendo modificações, ajustes e vários jogos foram sendo criados graças à criatividade e ociosidade da corte.

Como em qualquer conjunto numérico, existem várias interpretações simbólicas que podem ser dadas às cartas. Várias lendas populares foram criadas em torno disso.

Uma delas é essa sobre a origem maligna das cartas. Outra, que eu acho mais engraçada, é que os naipes representam as 4 estações do ano, as 13 cartas por naipe representam as 13 fases do ciclo lunar, vermelho e preto são para o dia e a noite, as 52 cartas do baralho (tirando os coringas) simbolizam o número de semanas do ano e, se você somar os valores de cada carta e depois somar 1 (coringa) o resultado é 365, a quantidade de dias do ano, se acrescentar o outro coringa, fica 366, a quantidade de dias do ano bissexto.

Estas lendas tem provavelmente origem na constante ilegalidade/imoralidade do jogo à dinheiro (gambling). Em casos de ser pego com um baralho na mão num momento de ilegalidade, era simples inventar uma história metafísica qualquer. Com sorte o acusador se assustava e você saia ileso. O mesmo se aplicava ao clero, que atribuía o baralho ao demo na tentativa de evitar que seus fiéis caíssem na tentação do jogo pernicioso.

Hoje em dia, uma abordagem mais eficiente e menos supersticiosa é simplesmente educar sobre os perigos do jogo à dinheiro (gambling).

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